Hoje caí num esquecimento.
Foi uma sensação atroz.
Parecia um vazio, uma escassez de ideias,
Uma negrura fanática sem emoção, sem sentimento.
Só resta as memórias de uma infância feliz.
Foi uma sensação atroz.
Parecia um vazio, uma escassez de ideias,
Uma negrura fanática sem emoção, sem sentimento.
Só resta as memórias de uma infância feliz.
Oh esquecimento o que me trazes de novo?
Nada de nada; tudo de tudo.
Trazes a nostalgia da tua terra natal,
Daqueles tempos idos e não voltos.
Nada de nada; tudo de tudo.
Trazes a nostalgia da tua terra natal,
Daqueles tempos idos e não voltos.
Oh esquecimento que vens tu escamotear hoje?
Este silêncio de ideias mata-me por dentro.
Esta mentira corroi-me por fora, desde os pés à cabeça.
Até adormecer e nunca mais cordar.
Este silêncio de ideias mata-me por dentro.
Esta mentira corroi-me por fora, desde os pés à cabeça.
Até adormecer e nunca mais cordar.
O elétrico acabou de chegar. Esta prestes a partir.
Consigo apanha-lo a tempo.
A tempo de fugir deste esquecimento muribundo e ladrão,
Que tanta por tudo roubar os ideais que me são afetos.
Consigo apanha-lo a tempo.
A tempo de fugir deste esquecimento muribundo e ladrão,
Que tanta por tudo roubar os ideais que me são afetos.
Mas quem és tu no iceberg desta mente?
Um nada que parece tudo, mas que não passa de uma
Patranha que tenta iludir uma mente lúcida.
Tão lúcida quanto uma criança pode ser.
Quiçá um dia me possa voltar a lembrar.
Um nada que parece tudo, mas que não passa de uma
Patranha que tenta iludir uma mente lúcida.
Tão lúcida quanto uma criança pode ser.
Quiçá um dia me possa voltar a lembrar.
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