"Não se descuide de ser alegre - só a alegria dá alma e luz à Ironia, à Santa Ironia - que sem ela não é mais que uma amargura vazia." - Eça de Queiroz

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sexta-feira, 16 de junho de 2017

Sociedade (por João Campos)

Tu, sociedade que és tão rude,
Que descriminas e maltratas todos aqueles
Que rejeitas, aqueles que te são diferentes.
Aqueles que pensam de forma diferente.
Tu, sociedade mostras indiferença
Perante os que necessitam de ti.
A tua ganância corroí-te por dentro.
E destrói o que há de bom em ti.
A tua inveja cresce a olhos vistos,
Levando-te a uma loucura intensa e movida
Por interesses egoístas e narcisistas.
Tu sociedade tornas-te podre pode dentro.

quinta-feira, 25 de maio de 2017

Oh Mundo

Oh mundo o quanto mudaste,
De mal a pior vais tu caminhando
Encaminhado para o abismo e a destruição
Lavando contigo a raça humana.
O que será de nós sem ti?
O que será de nós sem os teus fenómenos
Tão naturais como se fosses surreal,
Como se fosses inventado pelas
Pelas mentes mais iluminadas,
Da nossa humanidade.
Oh mundo dá-nos uma segunda oportunidade,
A esta raça insignificante que domina a terra
Sem dó nem piedade, com um egoísmo
De outro mundo.
Tu, Humanidade.
A destruidora deste mundo.
O teu egoísmo leva-nos ao extermínio,
O teu egocentrismo levou-nos à destruição.

sábado, 15 de abril de 2017

Solidão (por João Campos)

Por vezes gostava de poder fugir de vez,
Esconder-me onde ninguém me pudesse descobrir,
Desaparecer do mapa sem que ninguém desse por mim,
Sem que ninguém soubesse.
Ah quem me dera ser livre como um pássaro,
Viver numa casa de campo rodeado de campos por cultivar,
Ouvindo o som da natureza, do vento a soprar nas árvores,
O cheiro a relva natural, observar as cores das flores na primavera.
Quem me dera poder isolar-me de tudo o resto,
Desta sociedade cheia de podridão,
Cada vez mais egoísta, sem valores nem princípios,
Quem me dera poder sair deste contexto.
Por vezes sinto o desejo de solidão,
Um desejo insaciável e incurável que não larga os meus pensamentos,
Que se pegou ao meu corpo e á minha alma de tal forma,
Que me consome as ideias e as atitudes.

sexta-feira, 14 de abril de 2017

Mentalidades (por João Campos)

“Reflexões calmas, inclusive as mais calmas, ainda são melhores do que as decisões desesperadas.” - Franz Kafka
Começo esta crónica com uma citação de Franz Kafka com o objetivo de introduzir uma temática deveras importante para nós países que tiveram sobre resgate. Com isto refiro-me ás palavras do ministro das finanças do Euro grupo Dijsselbloem.
Na minha opinião, nós portugueses, mais uma vez, interpretámos mal uma critica bem-feita em relação ás nossas atitudes e comportamentos que nos levaram a consequências desastrosas a nível económico e social.
Quando o holandês proferiu aquela afirmação ao jornal Frankfurter Zeitung de que “… não se pode gastar todo o dinheiro em copos e mulheres e depois pedir ajuda…” pretendeu dizer que seria erróneo gastar dinheiro em coisas desnecessárias, fúteis, inúteis e depois pedir dinheiro emprestado para aquilo que é extremamente necessário, isto é, não esbanjar o dinheiro naquilo que é frívolo e sim canaliza-lo para aquilo que é imprescindível.
É tudo uma questão de mentalidades. Enquanto vemos os países bálticos como a Suécia e a Noruega com fortes economias fortes e estáveis,enquanto que nós países do sul da Europa estamos cada vez mais em recessão. Tem tudo haver com as nossas escolhas.Portugal tem muito potencial e melhorando no aproveitamento dos seus recursos materiais e materiais pode voltar a ser uma das grandes potências mundiais. Começando por aproveitar o largo espaço marítimo, continuando na aposta nos têxteis, na produção de vinhas e vinho entre outras. Há que aumentar as exportações de produtos para equilibrar a balança de pagamentos. Uma das soluções seria liberalizar mais a economia promovendo e estimulando as empresas privadas em apostar na empregabilidade e na economia do país.
Para concluir usufruo mais uma vez de uma frase do mesmo autor: ““Existem dois principais pecados humanos a partir dos quais derivam todos os outros: impaciência e indiferença. Por causa da impaciência fomos expulsos do Paraíso, por causa da indiferença não podemos voltar.”

segunda-feira, 27 de março de 2017

Nostalgia (por João Campos)

Esta nostalgia mata-me por dentro;
Corre-me nas veias de tal forma que é
Impossível de a segurar.
Mas prefiro que ela escorra sem dó nem piedade.
O que me vai acontecer?
Será que estou preso ao passado, ou será que estou retido nele?
Não sei. Uma profunda desordem e desassossego atravessa a minha Mente
Como uma corrente de um rio que desagua no Atlântico.
Esta sensação corroí-me por fora,
De tal forma que já nem pareço o mesmo.
Espero um dia voltar ao presente e pensar no futuro,
Com a minha alma renovada e centrada naquilo que é mais importante.

sábado, 18 de fevereiro de 2017

O Estado das Coisas (por João Campos)

“Faz falta aqui uma trova
Duma criança oprimida;
Ela que fale da fome,
Ela que fale da vida
Ela que fale da pomba
Que tem a asa ferida;
Ela que fale da nuvem
Que encobre a terra poluída.”
Esta prosa escrita pelo nosso bem conhecido Zeca Afonso, que retratava a pobreza, e a opressão de um povo que vigorou 48 anos, desde 1933 até 1974. Aquela que todos chamamos de Ditadura Salazarista. Neste momento Portugal esta um país mais desenvolvido, fazendo parte de um grupo restrito de países que proporciona condições de vida fantásticos e que nos permite viver em liberdade. Contudo em muitos países, senão a maior parte deles, vive em constantes turbulências, tanto a nível governamental, como a nível social e económico. Digamos que existem três mundos diferentes dentro do mesmo planeta. Um que constitui os países mais desenvolvidos, outro dos países em desenvolvimento e por fim estão os países em subdesenvolvimento. Gostaria aqui de abordar este terceiro grupo onde se situa o continente africano. 
Existem muitos males e malefícios, uns acabam outros nascem logo a seguir, um turbilhão de problemas assolam as nações africanas. Qual é causa desses problemas? Como surgiram? De quem é a culpa? O que se passa, mais em concreto, nesses países?
Somos nós europeus fomos a causa, a culpa, o problema desses países que, neste momento passam por tantas dificuldades. Começou quando decidimos, no âmbito da ganância e do poder, colonizar e escravizar as populações, explorar as terras deles a nosso bel-prazer. Tentamos impor a nossa religião e as nossas regras sociais a outros povos. Controlamos o rumo daquelas regiões para nosso proveito sem dó nem piedade. Mas quando as largamos, deixamos um caos tremendo sem ajudas nem apoios para que se possam construir e desenvolver como sociedade. 
Na actualidade ainda continuamos a controlar de forma indirecta o rumo destes países. Mas não somos os únicos. Temos ainda as duas maiores potências mundiais a ajudar. Existem novas formas de escravidão, em que as grandes empresas que funcionam por lá (pelo menos a maior parte delas) exploram de forma desumana sem olhar a meios para atingir os seus fins. As pessoas morrem há fome, sem condições para ter uma vida saudável e digna de um ser humano. Estão constantemente em guerras civis, tirando e colocando governos ditatoriais como se muda de roupa diariamente. Contudo os países mais poderosos, só atuam perante estas situações quando vêem que vão ser afectadas economicamente.
Particularizando mais a situação. Começo com o exemplo das cidades mortas do Congo, em francês “ville mort”, onde crianças dão lugar aos manifestantes, a tensão sobe e são eles, por momentos, os novos senhores no comando de Kinshasa. Em Janeiro de 2015 o governo do Congo preparava-se para avançar com alterações à lei eleitoral (uma forma de prolongar o mandato do presidente Joseph Kabila por tempo indeterminado). A contestação subiu de tom e, para tirar força aos protestos de rua, o governo cortou todo o acesso à Internet. A situação no país é muito complexa. O clima social é imprevisível e a estabilidade ainda é uma palavra estranha no léxico congolês.
Outro exemplo mais concreto é a República Centro-Africana onde é difícil encontrar água canalizada. Existem relatos de trabalhadores das Nações unidas que trabalham nestes terrenos de que se sentia a tensão no ar, havia chuvas de tiros e granadas. Isto aconteceu por volta do Natal de 2012, os rebeldes começam a ganhar terreno sobre as tropas centro-africanas. Quando as tropas rebeldes alcançam a barreira de segurança a cidade passou por dificuldades tremendas desde deixar de haver água potável ao fim de algumas horas e a comida também acabou rapidamente.
Em Angola temos uma ditadura como regime de governação, onde a falta de liberdade, a pobreza, a fome também domina.
Por estas situações passam países como Timor, na Serra Leoa, no Chade, na Guiné-Bissau, entre outros países. Estas situações foram relatadas por aqueles que trabalham no terreno, nas instituições como a ONU, por aqueles que se esforçam por proporcionar a paz, a estabilidade, e a evolução social daqueles países que apresentam dificuldades em todas as vertentes.
Por fim concluo este texto com uma frase de Baltasar Gracián y Morales “Aplaudem-se as tolices de um rico enquanto nem se dá ouvidos às máximas de um pobre.”

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017

Revolucionários Anti-Revolução (por João Campos e Vicente Carvalho)

Eles não sabem nada! Eles pensam que sabem
Mas, afinal de contas, eles não sabem nada sobre as coisas!
Por que razão saberiam eles alguma coisa
Sobre a pertinente relatividade das questões
Mais remotas do pensamento livre de um sujeito
Subordinado a uma causa perdida que
Outrora fora começada pelos fariseus
E pelos cavaleiros da verdade blasfema e herética.    

Eles são como vampiros! Levam tudo e não deixam nada,
Desde a Grécia antiga até aos romanos, levado a rasto pelos visigodos
E pelos templários em seus galopes cruéis.
Onde estão Aristóteles e Platão, Sócrates e Epicuro,
Aqueles que trouxeram o pensamento livre e a deram voz ao intelecto
De um povo que guiou impérios posteriores na antiguidade?

Desde os tempos do liberalismo de John Locke até ao Marxismo de Karl Marx
Houve revoluções e mais revoluções, mas nenhuma satisfaz a sociedade,
Que tem sede de mais e mais, não se contentando com o que tem,
Afinal o que queremos nós? Afinal o que somos nós
Quando comparados com o mundo que nos rodeia?

Quem somos nós no meio desta sociedade onde
As santidades são as veias do anticristo?
Quem seremos nós num futuro onde

Só acontecerão repetitivas reencarnações do passado?

domingo, 29 de janeiro de 2017

Desespero Desalmado (por João Campos)

Certo dia estava eu sentado há janela a ver aquela amendoeira do meu Jardim,
cheias de esplendor, mostrando o seu vigor,
No seu auge de beleza, dando esperanças e animo a quem observava,
Mostrando querer viver com toda a força do mundo.
Certa vez, num tempo cinzento escuro, quase de chuva,
Ela estava sem cor, sem a sua flor brilhante e magnifica,
Os ramos desfalecidos, sem forças para se reerguer,
Estava desfalecida morta por dentro.
Desde então nunca mais fui o mesmo,
Senti um vazio na minha alma já enfraquecida,
Perdendo todas as minhas forças e motivações,
Vendo todas as minhas esperanças esfumarem-se com esta linda árvore.
Ainda continuo há espera que um D. Sebastião me tire deste tormento,
Deste pesadelo que se tornou a minha alma,
Talvez um dia volte ter esperança.

terça-feira, 24 de janeiro de 2017

Deus vs Homem vs Natureza (por João Campos)

Quem comanda as acções deste nosso mundo?
Será o Homem, será Deus, ou será a Natureza?
Uma destas três forças reclama este lugar sagrado que é o planeta Terra,
Um local de perfeições surpreendentes e desejáveis aos nossos olhos.
Para uns é o Homem com a sua racionalidade, e alegada superioridade,
Sobre aqueles outros seres vivos que nos acompanham na vida terrena,
Impondo os nossos creres e crenças sob a condição de serem cumpridas,
Até ao último detalhe sem pestanejar, sem haver espaço para pensar.
Para outros Deus é o expoente máximo do universo,
Criando-o na sua perfeita imagem o Homem e as coisas que o rodeiam,
Mantendo o seu controlo nos dez mandamentos,
Pregando a sua fé pela boca dos seus doze disciplos,
Fornecendo-lhes um guia que se sacrifica por nós, humanidade.
Mas para alguns a Natureza toma as rédeas desta esfera,
Com a sua força brutal, a sua capacidade de mudança,
A sua beleza sedutora que seduz os mais ingénuos,
Determina os tempos e as marés, como um maestro
Que orienta a sua banda, usando o seu talento indomável,
Tomando conta daquilo que é seu.

segunda-feira, 16 de janeiro de 2017

Big Brother (por João Campos)

Já dizia o nosso caro George Orwell: "Todos os animais são iguais, mas alguns são mais iguais do que outros."
Esta afirmação representa uma critica de forma total de como Estaline estava a corromper com os ideais socialistas da revolução na antiga União Soviética. Contudo este país cujo nome se alterou para Rússia, com o desmembramento da URSS, esta a voltar aos processos desse estilo politico. 
Vamos ao que interessa. No mundo actual, onde no mundo ocidental, domina a democracia como regime, contudo somos cada vez mais controlados pelas grandes instituições mundiais e pelas grandes potencias a nível mundial. Falo, mais especificamente, de países como os EUA e a Rússia, por via das suas agências secretas.
Fazendo uma análise mais a fundo, começando pela influência russa na vida de políticos opositores ao regime e de activistas. Refiro-me mais profundamente no sistema "kompromat". Em que consiste este modelo de espionagem? Consiste em recolher material comprometedor relativo a figuras de liderança política, tanto aliados como adversários. Podem ser tanto informações financeiras, como indícios de corrupção, como atividades sexuais. Um exemplo mais concreto: o caso de John Vassal. Vassal era à época um funcionário da embaixada do Reino Unido em Moscovo. Estávamos na década de 1950. Era homossexual e envolveu-se com um prostituto-espião num quarto de hotel. John Vassal aceitou ser espião. Sobretudo porque, à época, a homossexualidade (e a prática de sexo homossexual) era criminalizada no Reino Unido. Temia ser preso. Mas acabaria por sê-lo, anos mais tarde, quando o caso finalmente deu à estampa no Reino Unido. Cumpriria quase duas décadas na prisão por causa da espionagem.
O pior é que esta situação também acontece com os EUA e como estes dois existem muitos.Será que a nossa privacidade está segura? Não, não está. 
Uma obra de George Orwell que se intitula de Big Brother, previu uma situação deste género, em que todos seriamos observados até nas situações mais intimas. 
Como ele próprio diz: "Ver aquilo que temos diante do nariz requer uma luta constante." E com esta afirmação me deixo com a esperança de que algum dia este mundo mude de forma positiva. 

quinta-feira, 5 de janeiro de 2017

A Cidade e a Serra (por João Campos)

Chegamos a um lugar cheio de edifícios altos, grandes,
Cinzentos, sem cor, mostrengo e assustador.
Um lugar impuro, cheio de incertezas e pouco sentimental.
Um local onde habita o Egoísmo puro.
A cidade, um espaço cheio de imperfeições aperfeiçoadas,
Um ambiente poluído e contaminado de todo o tipo de gente,
Um canto onde dá lugar há perdição da pessoa,
Numa sociedade cheia de pensamentos medíocres e pouco naturais.
Por outro lado, a serra revela um sossego enorme,
Onde a inteligência e a sabedoria se refugiam,
Numa esfera em que a essência de positivismo e solidariedade,
Contagia todo um par de gente bondosa e carinhosa.
Uma fonte de inspiração moral e imortal subindo pelos nossos neurónios,
Deixando marcas profundas na nossa mente demasiado perturbada,
Influenciando os nossos comportamentos dentro do seu âmago,
Tão fascinante e idolatrado por artistas e filósofos.
A cidade ou a serra, duas cousas diferentes,
Uma cria a podridão e a corrosão dentro de nós,
A outra purifica e recria um novo ser dentro de nós,
Uma entrega a doença, a outra oferece a cura.

quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

Não tenhas medo! (por João Campos)

Não tenhas medo! Faz o que tens a fazer.
Ganha coragem, levanta-te da tua cadeira, sai da escuridão,
Liberta-te da tua mente obscura e temerosa,
E enfrenta os teus problemas com coragem.
Não te feches dentro de um mundo inexistente e imaginário,
Onde sonhas um dia em seres aceite por alguém,
Valoriza-te e torna-te naquilo que sempre imaginas-te ser,
Sem receios nem impedimentos.
Olha para o mundo com olhos de ver,
E diz-me: o que vês? o que sentes?
Faz de ti um Homem cheio de energia e com vontade,
Vontade de viver e de aprender.
Não te acanhes em fronte a outros,
Deixa-te levar pela onda positiva das coisas,
Não te intimides, mostra o peito aos desafios,
Luta de forma incansável pelos teus objectivos.
Trilha um caminho exequível aos teus princípios e valores.

terça-feira, 20 de dezembro de 2016

Espelho meu (por João Campos)

Sempre que olho ao espelho vejo um reflexo;
Um relâmpago, uma sombra de uma personagem desconhecida;
Um vulto, mais diferente a cada dia que passa;
Cultivando as migalhas que semeou em tempos idos.
Oh, espelho maldito e amaldiçoado;
Autor do narcisismo, provocador de sofrimento e tentação;
Revelador de verdades, torturador de mentes frágeis;
Enganador e ilusionista e deturpador da imagem inventada.
Para que serves tu afinal?
Se não me contas nada, se não me dizes o que pensas;
Fala sua criatura parasita e doentia!
Mostra o que pensas sem falsidades e fantasias irrealistas.
Aquele individuo do outro lado daquele vidro cruel;
Condenado a mil anos de prisão;
Tenta dissuadir-me a não cair na tentação;
Mas em vão.
Enfim, vida a minha;
Que irei eu fazer neste silêncio maligno;
Para que a minha alma inocente;
Não entre num desespero desumano?

quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

Politicas de hoje (por João Campos)

Já afirmava o nosso caro Jean- Jacques Rousseau: "Em política, tal como na moral, é um grande mal não fazer bem, e todo o cidadão inútil deve ser considerado um homem pernicioso." 
Nos nossos dias, temos deparado com muitas transformações politicas, sociais, tecnológicas, a nível da saúde, por aí fora. Mas certas opiniões, citações, textos, demonstram que continuam a ter a sua razão, apesar do tempo em que foram escritas. 
Após um ano de governo da geringonça o nosso país conseguiu aumentar a dívida pública, cada vez mais aumentam as desigualdades sociais, as taxas de juro são negativas, existe falta de investimento o que leva a economia portuguesa a não ser capaz de crescer. 
Mas o que será que se passa para que isto esteja a acontecer?
É muito simples. Os atuais governantes aplicam uma politica do voto, pouco se importando com o estado e o risco que essas acções possam ter no futuro do nosso país. Por exemplo a devolução dos rendimentos, deveria de ser uma medida tomada a médio e longo prazo, mas optaram por devolver tudo de uma só vez; outro dos exemplos é o aumento nos salários e depois aumentar os impostos indirectos, ou seja, dão num lado e tiram do outro. Por outro lado temos a questão das licenciaturas que é sobejamente vergonhoso para o nosso país, mas o que é mais surpreendente é que esta situação acontece em todos os partidos políticos em Portugal. Isto vai de mal a pior. Cada vez mais temos gente medíocre a participar na politica, tendo por base o comportamento vexame do Bloco de Esquerda, mostrando má educação por um lado e falta de consideração por outro lado, por um líder politico que representa um país tão democrático como o nosso. 
Que é feito dos sindicatos e daquelas greves frequentes promovidas pelos mesmos?
O país esta por um fio, desde o estado aos bancos, das empresas aos consumidores, as dívidas estão a aumentar cada vez mais, resultante das decisões tomadas pela geringonça e não se vê manifestações, ataques e criticas. Será que existe algum acordo/pacto secreto entre o governo e os sindicatos? O que me dá a entender é que esta vertente da sociedade portuguesa goza do apoio dos partidos de extrema esquerda e por conseguinte beneficiam de uma assaz paz pública.
Vivemos em tempos em que a informação corre muito rapidamente por causa da grande evolução da tecnologia mas, contudo, temos no nosso País uma imprensa, na generalidade, incompetente em muitos casos, cada vez mais controlada e dominada pelos partidos políticos principalmente os que estão no governo, o que prejudica a transmissão da informação correta e esclarecedora para o povo português. 
O que será de nós se isto continuar como está?
Na minha perspectiva, Portugal passará por um pesadelo a nível financeiro e económico, como a nível social. A austeridade será ainda pior do que foi nos tempos em que a Troika cá esteve pois andamos a gastar cada vez mais e a poupar cada vez menos. Iremos passar por piores condições de vida em relação aos tempos idos. 
Em última abordagem, na politica internacional, está-se a assistir a uma mudança drástica a nível governamental com a vitória de Donald Trump nas eleições dos EUA. Neste momento os partidos com ideias de socialismo de esquerda estão a ganhar mais força. 
Acabo esta reflexão/desabafo deixando uma dica para os nossos caros leitores citando uma boa afirmação de John Stuart Mill "No final de contas, o valor de um Estado é o valor dos indivíduos que o compõem."

sexta-feira, 21 de outubro de 2016

Observe-mos! (por João Campos)

Observe-mos!
Observe-mos esta paisagem brilhante e macia;
Estas papoilas, estas rosas, estas violetas, estas tulipas;
As tulipas, as gardênias, o cravo, as orquídeas;
Tão naturais, tão alegres, tão inspiradoras.
Envolve-te neste ambiente de beleza, de naturalidade;
Sente-o e absorve-o no teu corpo;
Aprecia este momento de delicadeza, de intensidade;
Aprende a essência deste meio tão natural.
Observe-mos esta paisagem;
Como se fosse o último dia das nossas vidas;
Este momento de profunda serenidade;
Prende-te neste mundo infinito de sentimentos.

segunda-feira, 19 de setembro de 2016

A Democracia e a Sociedade (por João Campos)

"A democracia surgiu quando, devido ao fato de que todos são iguais em certo sentido, acreditou-se que todos fossem absolutamente iguais entre si." Já dizia o nosso estimado Aristóteles. 
A democracia, é considerada como o governo do povo, para o povo. Segundo os filósofos Platão e Aristóteles a politica deve ser desempenhada pelo cidadão que seja sábio, justo e virtuoso. Segundo Platão a justiça representa o harmonia entre a sociedade e o individuo. Para Aristóteles a ética é a auto-realização do individuo, mais concretamente apresenta-se como uma vida virtuosa com base na razão, o mesmo se pode dizer da politica que é a condição de auto-realização da "polis". Existem dois tipos de democracia: a directa e indirecta. Na directa o povo participa directamente nos assuntos políticos através de referendos e outras formas de consultas populares. Na indirecta o povo também participa nos assuntos políticos através do voto escolhendo os seus representantes. 
Dentro deste estilo, podemos dividir em três géneros: liberal, social e elitista. Para Constant o liberalismo representa a liberdade do individuo em sua relação com o Estado, isto é, é a liberdade entendida como participação directa na formação das leis através do corpo político cuja máxima expressão está na assembleia dos cidadãos. É compatível com o estado liberal em que o próprio reconhece alguns direitos fundamentais tais como a liberdade de pensamento, de religião, de imprensa, de reunião, entre outros. No que toca ao socialismo, nas suas diferentes versões, o ideal democrático representa um elemento integrante e necessário, mas não constitutivo. O socialismo defende o reforço da base popular do Estado. Por outro lado, o ideal democrático não é o fundamento do socialismo, porque a essência deste sempre foi a ideia da revolução das relações económicas e não apenas das relações políticas, da emancipação social, como disse Marx, e não apenas da emancipação política do homem. Na vertente do elitismo, mais conhecida como a Teoria das Elites, é uma vertente da ciência política baseada no princípio minoritário, segundo o qual o poder político está sempre nas mãos de uma minoria bem ajustada. Elitista é o sistema que se baseia no favorecimento de minorias, normalmente constituídas por membros da aristocracia ou de uma oligarquia, estabelecida na Educação e bons costumes.
Será que, como sociedade, estamos preparados para este sistema de governo? 
Na minha opinião como comunidade de um país democrático, temos que colmatar alguns défices a nível de mentalidade. Ainda somos facilmente influenciáveis pela classe politica devido à nossa ignorância, nos eventos públicos usamos frequentemente o calão como forma de insulto tornando desagradável o que deveria ser agradável, menosprezámos a opinião do outro principalmente quando ele se apresenta como individuo culto, entre outros. 
Já um dos nossos grandes escritores Eça de Queirós escreveu uma grande obra intitulada de "Os Maias" em que retrata a sociedade daquela época. Mas se vimos bem este livro é demonstra ser tão actual. Os problemas que a sociedade apresenta e que ainda não consegui colmatar, nomeadamente na educação onde aparenta ser uma aposta que não é a mais correta; na politica havendo um sistema poluído de gente corrupta; no jornalismo em que, como se vê, é, em alguns casos, incompetente e influenciável e no seio das variadas organizações. 
Claro que existe sempre exeções e dentro de um país não podia faltar as pessoas competentes, que nas suas acções predominam as decisões mais corretas e que têm o intuito de mudar as mentalidades e de virar a situação de crise em que vivemos, mas elas são desprezadas e postas de lado por aqueles que são medíocres de pensamento e de ideias.

quinta-feira, 7 de julho de 2016

O amor (por João Campos)

O amor é um sentimento que te consome;
Desde os teus pés até há tua cabeça;
Passando pela ponta mais fina do teu cabelo;
Entranhando-se nos cantos mais profundos da tua mente.
Ficas paralisado, sem saber o que fazer e o que dizer;
Controlando todos os pontos do teu consciente e inconsciente,
Até que chegas ao ponto de uma inigualável obsessão;
Sem limites, nem contingentes.
Depois intromete-se outro sentimento: a saudade!
A saudade daqueles tempos em que passávamos juntos;
Cheios de brincadeiras e risos, onde o tempo parecia infinito;
Onde a triste rotina se transformava numa alegria imensa e inigualável.
Por outro lado aparento ter outra sensação: o medo!
O medo de te deixar fugir, de te deixar escapar por entre os dedos;
De te perder no meio de uma imensidão que é este mundo;
De que desapareças desta misera vida que é a minha.
Gostaria de te ter nos meus braços;
De partilhar segredos e sorrisos;
De sentir as tuas lágrimas a escorrer pelo teu rosto;
De compartilhar contigo todos os prazeres da vida.

quarta-feira, 25 de maio de 2016

Desporto em Portugal (por João Campos)

Acabou mais uma época desportiva em Portugal. Mais uma vez os troféus foram ganhos por um dos grandes que existe no nosso país. Quando falo em grandeza, refiro-me ao prestigio que as instituições desportivas apresentam na nossa nação. 
Todos sabem que o futebol é aquela modalidade que o povo aprecia mais, que, por vezes nos une, por outras causa separação e consequentemente outras atitudes e comportamentos que influenciam sobejamente a nossa sociedade. 
O que é que o futebol tem a mais que os outros desportos?
Uma questão boa para que haja uma pequena reflexão. Claro que, não posso deixar de me prenunciar sobre o meu gosto por este divertimento, mas prefiro dar mais importância a outras modalidades que dão mais ênfase há nossa pátria, como por exemplo o hóquei em patins o desporto colectivo que mais alegria deu por parte da nossa selecção. Comprovo aqui este facto mostrando as palmarés que os nossos seleccionados nos deram: Campeonatos do Mundo- 15; Campeonatos da Europa- 21; Taça das Nações- 18 e por fim Taça Latina- 14. Todos este troféus foram ganhos pelo escalam principal. E tivemos um jogador de campo que, para muitos, foi e continua a ser o melhor de todos os tempos, cujo nome é Livramento e representou o Sporting Clube de Portugal. Temos de ter em conta claro o que os clubes nacionais ganharam nas provas externas como por exemplo: S.L.Benfica- Liga Europeia: 2, Taça CERS: 2; Taça Continental: 2 ( vai disputar mais uma competição deste género para a próxima época) e Taça Intercontinental: 1 ( se ganhar a Taça Continental vai disputar também mais este troféu na próxima época); F.C.Porto- Liga Europeia: 2;
Taça CERS: 2; Taça das Taças:2; Supertaça Europeia: 1; Sporting C.P.- Liga Europeia: 1; Taça CERS: 2, Taça das Taças: 3 e por fim o Óquei de Barcelos: Liga Europeia: 1; Taça Continental: 1; Taça das Taças: 1 e Taça CERS: 2. Fora estas conquistas internacionais por parte dos clubes e selecções temos a espectacularidade e o prazer que dá ver este desporto.
Após isto ainda falam de futebol?
Mas ainda temos os desportos individuais onde representam muito bem ao mundo o que o grande lusitano é capaz de fazer. Por exemplo: no judo temos a Telma Monteiro, que, minha opinião, é a súpero de todos os tempos. Temos também o Nelson Évora, outro grande atleta que dá glória ao nosso atletismo. Rui Costa e Agostinho Oliveira os dois melhores ciclistas portugueses, sendo que, para mim, o Rui Costa foi o superno. E por aí fora.
Em suma, após o apresentado devíamos apostar mais no desporto na generalidade, e incentivar os jovens na prática das variadas áreas desportivas.

sábado, 7 de maio de 2016

Passado (por João Campos)

"Olá como estás?"
Uma pergunta muito simples de se fazer
E de se responder,
Mas que significa muito para uma simples pessoa como eu.
Vejo-te todos os dias.
Sentas-te ao meu lado no autocarro
Mas nunca estás lá para conversar!
Fazes-me sentir só num mundo grande e inexplicável!
Quis fazer de nós grandes amigos
(Dos melhores até),
Mas tu fugiste sem dar uma satisfação
E deixaste a saudade como recordação!

sábado, 23 de abril de 2016

Era Uma Vez Uma Criança..... (por João Campos, Vicente Carvalho e "X")

Era uma vez uma criança gostava de ser um super herói,
aquele individuo que tinha super poderes e que podia salvar o mundo;
ia para a escola com o desejo de ter poderes especiais, pois nos
Nos sonhos imaginava-se a salvar uma rapariga de um monstro malvado.

Foi crescendo e deixou
para trás essas coisas de criança;
pensava em brincar no recreio
e em de tirar boas notas.
Cresceu ainda mais,
conseguiu um lugar no curso que sempre quis;
estudou na faculdade;
arranjou namorada e começou a pensar no futuro.
Casou, conseguiu obter sucesso
garantido numa empresa de sonho,
começou a ter
filhos e a criá-los.
Oh, vida! O quão rápido andas tu!
Já não se pode ser jovem para sempre?