Sempre que olho ao espelho vejo um reflexo;
Um relâmpago, uma sombra de uma personagem desconhecida;
Um vulto, mais diferente a cada dia que passa;
Cultivando as migalhas que semeou em tempos idos.
Um relâmpago, uma sombra de uma personagem desconhecida;
Um vulto, mais diferente a cada dia que passa;
Cultivando as migalhas que semeou em tempos idos.
Oh, espelho maldito e amaldiçoado;
Autor do narcisismo, provocador de sofrimento e tentação;
Revelador de verdades, torturador de mentes frágeis;
Enganador e ilusionista e deturpador da imagem inventada.
Autor do narcisismo, provocador de sofrimento e tentação;
Revelador de verdades, torturador de mentes frágeis;
Enganador e ilusionista e deturpador da imagem inventada.
Para que serves tu afinal?
Se não me contas nada, se não me dizes o que pensas;
Fala sua criatura parasita e doentia!
Mostra o que pensas sem falsidades e fantasias irrealistas.
Se não me contas nada, se não me dizes o que pensas;
Fala sua criatura parasita e doentia!
Mostra o que pensas sem falsidades e fantasias irrealistas.
Aquele individuo do outro lado daquele vidro cruel;
Condenado a mil anos de prisão;
Tenta dissuadir-me a não cair na tentação;
Mas em vão.
Condenado a mil anos de prisão;
Tenta dissuadir-me a não cair na tentação;
Mas em vão.
Enfim, vida a minha;
Que irei eu fazer neste silêncio maligno;
Para que a minha alma inocente;
Não entre num desespero desumano?
Que irei eu fazer neste silêncio maligno;
Para que a minha alma inocente;
Não entre num desespero desumano?
Sem comentários:
Enviar um comentário