"Não se descuide de ser alegre - só a alegria dá alma e luz à Ironia, à Santa Ironia - que sem ela não é mais que uma amargura vazia." - Eça de Queiroz

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quarta-feira, 13 de dezembro de 2017

Bulício (por Pedro Maia)





Por vezes ainda me recordo de histórias que li sobre Jerusalém. Uma cidade que foi disputada por muitos países desde os egípcios até aos babilónios, de cristão até muçulmanos. De momento esta dividida entre Israel e a Palestina. O que é que Jerusalém representa para o mundo? Um centro de cultura. 
Estes dias vimos o presidente norte-americano Donald Trump a tomar decisões precipitadas e polémicas relativamente às capitais de outros países. Trump reconhece Jerusalém como capital de Israel. Com esta decisão, o presidente norte-americano, acaba de rebentar um barril de pólvora e instaurar o bulício que pode chegar ao ponto de haver uma rinha entre dois povos que apresentam diferentes culturas e, principalmente, diferentes religiões. Será que foi uma estratégia de paz? Ou será que esta a tentar reatar uma guerra entre a Palestina e Israel? Qual foi o objetivo desta decisão?
Os Estados Unidos pretendem reatar conflitos antigos, declarando inimizade com o Irão, tendo em vista o favorecimento de países como Israel e Arábia Saudita. A consequência deste conflito seria vista de bom modo pelos americanos pois haveria uma contenção de forças por parte do Iraque e do Irão. Os Estados Unidos pretendem rasgar o acordo nuclear com o Irão para que este possa enfraquecer e dar mais poder aos países que o rodeiam e são aliados dos americanos dando-lhes mais poder para os conter. Será que tem tudo haver com o petróleo? Tendo em conta que, uma das moedas de troca para o negócio do petróleo é a troca de armamento entre este países. Aqui neste mundo vale tudo, principalmente no que toca aos negócios. Para acrescentar que os grupos mais radicais como Estado Islámico ou existem por culpa dos países mais desenvolvidos, e é uma das consequências do facto de haver vendas desmedidas de armamento por parte destes mesmos países.
Mudando um pouco de assunto, gostaria de falar um pouco dos brejeiros que coordenam as instituições de caridade. Associações de caridade existem muitas, mas pelo que vejo, são poucas que cumprem o seu proposito que é ajudar. Estas organizações como a Rarissimas, têm como função ajudar as pessoas necessitadas , servir de intermediário para quem queira tomar a iniciativa de contribuir com algo ou alguma coisa, promover no sentido de chamar a atenção para a existencia de determinada problemática. E onde esta o problemas dessas associações? São as pessoas que mandam nessas instituições. Essas gentes que cometem atos opróbrios mancham a imagem dessas organizações, tornando-as vitimas da desconfiança das pessoas. Espero que sejam punidas severamente. Agora vem ao de cima a podridão a que esta sociedade esta subjugada.
Finalizando, acabaria este texto com uma citação de Camilo Castelo Branco: “O homem foi sempre mau; será mau até ao fim. A sociedade parece melhor do que foi olhada coletivamente: é parte nisto a lei, e, grande parte o cálculo. Cada indivíduo se constrange e enfreia no pacto social para auferir as vantagens de o não romper; porém, o instinto de cada homem, em comunidade de homens, está de contínuo repuxando para a desorganização. Eu aceito, como puros, os corações formados na solidão, a não se dar a segunda hipótese do provérbio, que disse: homem sozinho, das duas uma: ou Deus ou bruto.”

Triste Fado (por Cristiano Silva)






Espero que este pensamento sirva, pelo menos, para me conhecerem melhor:
Portugueses incumbidos de serem os verdadeiros carrascos de todas as  virtudes encontradas no povo glorioso que é o português.
Não houvesse sequer a hipótese de um dia não conseguirmos deixar o mas de lado e perceber que somos tão poucos e tão bons que estragamos todos os caminhos de glória por existir o nosso fado, aquele fado triste, melancólico que persiste na palavra mas.
Como somos capazes de não nos juntarmos em plena assembleia da República na memória de um português que revolucionou todo o mercado nacional, criou milhares de empregos e, sim, por mera e pobre ideologia patética política, renega-se a união de um povo que não sabe cuidar dos nossos e simplesmente afasta. Afasta e renega simplesmente as virtudes dos portugueses. 
Pobre fado, que durante dezenas de anos viveu na escuridão de uma ditadura e não sabe viver na luz da liberdade. Não compreende que temos que cuidar dos nossos e sermos mais responsáveis com a democracia. 
Quem somos? Os verdadeiros carrascos de nós próprios. 
Os mesmos que não conseguem encontrar virtudes em quem cria milhares de empregos são os mesmos que prestam vassalagem à leviandade de uns charros e umas passas em nome da cultura. Será que só seremos considerados excelentes se andarmos charrados? Mais, seremos e somos espezinhafos e acusados de fascistas se dissermos estas coisas. Não seria eu socialista e defensor da liberdade e da democracia. Mas ser socialista é ser irresponsável? Ser socialista é permitir que se preste homenagem aos charros e se vote contra a criação de postos de trabalho? 
Democracia infeliz e pobre esta. Governados por mero milhão quando somos, dizem alguns, dez milhões. Onde está a responsabilidade da democracia? Abstermo-nos de participar, simplesmente ignorar que o sangue da democracia é a participação. Mas será que existe alguém neste mísero país que seja valorizado por acreditar que os portugueses não são responsáveis? Não existe. Porque simplesmente preferem o silêncio das palavras ao confronto num ringue de lama. 
Acreditar que temos o melhor do mundo no desporto e ainda assim haver um mas… Mas que raio de mas que nos persegue e não consegue elogiar a eleição do ministro das finanças português. Mas haverá aqui associado ainda o síndrome da ditadura, que só permite vassalar os outros?
Não me façam acreditar que Portugal cada vez mais parece um travesti mal amanhado que em nome das leis bíblicas se esquece dos valores mais básicos de uma democracia, gratidão e solidariedade.

Estou Barado (por Cristiano Silva)

Paula Brito e Costa, Presidente da "Raríssimas"




Estou espantado com algumas reações sobre o caso da Raríssimas. Ora bem, não é uma instituição
privada? Não fazem o que quiserem do dinheiro?
Pois, é um tema demasiado complicado para analisar porque efectivamente o estado doou dinheiro à instituição e a partir daí eles fazem o que bem lhes apetecer. É assim que funciona. Há alguma lei que impeça isso? Não há. Mas devia haver.
Não é assim que funciona na maioria das associações e instituições parecidas ou iguais a esta em todo o país? Sim é.
Mas não precisamos de sair fora do concelho de V.N. de Famalicão para perceber que é assim que funciona. Mas há alguma instituição/organização/associação/clube que seja “fiscalizada” por algum organismo público para saberem onde são aplicados os dinheiros públicos que são doados a essas organizações? Não, não existe. E espanta-me este “estamos todos barados” com o que acontece na Raríssimas.
Não há uma associação em Famalicão designada Famalicão com Futuro que recebe mais de meio milhão de euros todos os anos que se dedica exclusivamente à criação de eventos e festas como as Antoninas e outras? Sim há. Não é essa mesma associação que desse dinheiro tira para o seu ou sua presidente o ordenado mensal? Pelos vistos é verdade.
Mas podemos continuar no concelho de V.N. de Famalicão. Os clubes/associações/organizações/instituições têm que justificar a alguma instituição pública para onde vão os dinheiros públicos que lhes são doados? Não. Só têm que apresentar contas aos sócios e com jeitinho esses dinheiros doados nem entram nas contas. Também já assisti a isso.
Já agora, os treinadores, jogadores e pessoal auxiliar que recebem dinheiro dos clubes desportivos declaram-nos às finanças? A maioria não. E porque não são obrigados a declararem?
Até há associações que recebem milhares de euros anualmente que nem porta aberta possuem. E esta heim?
Mas só por passar na TVI é que as pessoas ficam “baradas”?
Denunciei várias vezes estes casos no concelho de V.N. de Famalicão e ninguém ficou “barado”.
Mas já agora, estas instituições são obrigadas a justificarem para onde vai o dinheiro? Neste momento não. Estão a cometer alguma ilegalidade? Não sou jurista mas acho que não.
Deveria haver leis que obrigassem a justificarem? Sem dúvida.
Mas continuo ainda mais “barado”, por estarem todos “barados”.

sexta-feira, 14 de abril de 2017

Mentalidades (por João Campos)

“Reflexões calmas, inclusive as mais calmas, ainda são melhores do que as decisões desesperadas.” - Franz Kafka
Começo esta crónica com uma citação de Franz Kafka com o objetivo de introduzir uma temática deveras importante para nós países que tiveram sobre resgate. Com isto refiro-me ás palavras do ministro das finanças do Euro grupo Dijsselbloem.
Na minha opinião, nós portugueses, mais uma vez, interpretámos mal uma critica bem-feita em relação ás nossas atitudes e comportamentos que nos levaram a consequências desastrosas a nível económico e social.
Quando o holandês proferiu aquela afirmação ao jornal Frankfurter Zeitung de que “… não se pode gastar todo o dinheiro em copos e mulheres e depois pedir ajuda…” pretendeu dizer que seria erróneo gastar dinheiro em coisas desnecessárias, fúteis, inúteis e depois pedir dinheiro emprestado para aquilo que é extremamente necessário, isto é, não esbanjar o dinheiro naquilo que é frívolo e sim canaliza-lo para aquilo que é imprescindível.
É tudo uma questão de mentalidades. Enquanto vemos os países bálticos como a Suécia e a Noruega com fortes economias fortes e estáveis,enquanto que nós países do sul da Europa estamos cada vez mais em recessão. Tem tudo haver com as nossas escolhas.Portugal tem muito potencial e melhorando no aproveitamento dos seus recursos materiais e materiais pode voltar a ser uma das grandes potências mundiais. Começando por aproveitar o largo espaço marítimo, continuando na aposta nos têxteis, na produção de vinhas e vinho entre outras. Há que aumentar as exportações de produtos para equilibrar a balança de pagamentos. Uma das soluções seria liberalizar mais a economia promovendo e estimulando as empresas privadas em apostar na empregabilidade e na economia do país.
Para concluir usufruo mais uma vez de uma frase do mesmo autor: ““Existem dois principais pecados humanos a partir dos quais derivam todos os outros: impaciência e indiferença. Por causa da impaciência fomos expulsos do Paraíso, por causa da indiferença não podemos voltar.”

sábado, 1 de abril de 2017

A pior coisa que podemos fazer a uma criança (por Marc Rodrigues)

"A vida passa e em passar consiste" 
- Ruy Belo

A pior coisa que podemos fazer a uma criança, embora seja inevitável fazê-lo, é ensinar-lhe a ler as horas. É dar-lhe um relógio de pulso e mostrar que a vida é tão redonda como de 12 a 12. É ensinar-lhe que cada passo é um tique ou um taque. É mostrar-lhe que a vida passa e em passar consiste. Dar-lhe um bilhete para ver a magnifica dança do tempo, tão bela e tão infinita, para que ele assista temente e choroso o momento em que o pano cai. Ao invés de, como em qualquer bom espetáculo, se levantar e aplaudir a última vénia da vida.

sábado, 18 de fevereiro de 2017

O Estado das Coisas (por João Campos)

“Faz falta aqui uma trova
Duma criança oprimida;
Ela que fale da fome,
Ela que fale da vida
Ela que fale da pomba
Que tem a asa ferida;
Ela que fale da nuvem
Que encobre a terra poluída.”
Esta prosa escrita pelo nosso bem conhecido Zeca Afonso, que retratava a pobreza, e a opressão de um povo que vigorou 48 anos, desde 1933 até 1974. Aquela que todos chamamos de Ditadura Salazarista. Neste momento Portugal esta um país mais desenvolvido, fazendo parte de um grupo restrito de países que proporciona condições de vida fantásticos e que nos permite viver em liberdade. Contudo em muitos países, senão a maior parte deles, vive em constantes turbulências, tanto a nível governamental, como a nível social e económico. Digamos que existem três mundos diferentes dentro do mesmo planeta. Um que constitui os países mais desenvolvidos, outro dos países em desenvolvimento e por fim estão os países em subdesenvolvimento. Gostaria aqui de abordar este terceiro grupo onde se situa o continente africano. 
Existem muitos males e malefícios, uns acabam outros nascem logo a seguir, um turbilhão de problemas assolam as nações africanas. Qual é causa desses problemas? Como surgiram? De quem é a culpa? O que se passa, mais em concreto, nesses países?
Somos nós europeus fomos a causa, a culpa, o problema desses países que, neste momento passam por tantas dificuldades. Começou quando decidimos, no âmbito da ganância e do poder, colonizar e escravizar as populações, explorar as terras deles a nosso bel-prazer. Tentamos impor a nossa religião e as nossas regras sociais a outros povos. Controlamos o rumo daquelas regiões para nosso proveito sem dó nem piedade. Mas quando as largamos, deixamos um caos tremendo sem ajudas nem apoios para que se possam construir e desenvolver como sociedade. 
Na actualidade ainda continuamos a controlar de forma indirecta o rumo destes países. Mas não somos os únicos. Temos ainda as duas maiores potências mundiais a ajudar. Existem novas formas de escravidão, em que as grandes empresas que funcionam por lá (pelo menos a maior parte delas) exploram de forma desumana sem olhar a meios para atingir os seus fins. As pessoas morrem há fome, sem condições para ter uma vida saudável e digna de um ser humano. Estão constantemente em guerras civis, tirando e colocando governos ditatoriais como se muda de roupa diariamente. Contudo os países mais poderosos, só atuam perante estas situações quando vêem que vão ser afectadas economicamente.
Particularizando mais a situação. Começo com o exemplo das cidades mortas do Congo, em francês “ville mort”, onde crianças dão lugar aos manifestantes, a tensão sobe e são eles, por momentos, os novos senhores no comando de Kinshasa. Em Janeiro de 2015 o governo do Congo preparava-se para avançar com alterações à lei eleitoral (uma forma de prolongar o mandato do presidente Joseph Kabila por tempo indeterminado). A contestação subiu de tom e, para tirar força aos protestos de rua, o governo cortou todo o acesso à Internet. A situação no país é muito complexa. O clima social é imprevisível e a estabilidade ainda é uma palavra estranha no léxico congolês.
Outro exemplo mais concreto é a República Centro-Africana onde é difícil encontrar água canalizada. Existem relatos de trabalhadores das Nações unidas que trabalham nestes terrenos de que se sentia a tensão no ar, havia chuvas de tiros e granadas. Isto aconteceu por volta do Natal de 2012, os rebeldes começam a ganhar terreno sobre as tropas centro-africanas. Quando as tropas rebeldes alcançam a barreira de segurança a cidade passou por dificuldades tremendas desde deixar de haver água potável ao fim de algumas horas e a comida também acabou rapidamente.
Em Angola temos uma ditadura como regime de governação, onde a falta de liberdade, a pobreza, a fome também domina.
Por estas situações passam países como Timor, na Serra Leoa, no Chade, na Guiné-Bissau, entre outros países. Estas situações foram relatadas por aqueles que trabalham no terreno, nas instituições como a ONU, por aqueles que se esforçam por proporcionar a paz, a estabilidade, e a evolução social daqueles países que apresentam dificuldades em todas as vertentes.
Por fim concluo este texto com uma frase de Baltasar Gracián y Morales “Aplaudem-se as tolices de um rico enquanto nem se dá ouvidos às máximas de um pobre.”

segunda-feira, 16 de janeiro de 2017

Big Brother (por João Campos)

Já dizia o nosso caro George Orwell: "Todos os animais são iguais, mas alguns são mais iguais do que outros."
Esta afirmação representa uma critica de forma total de como Estaline estava a corromper com os ideais socialistas da revolução na antiga União Soviética. Contudo este país cujo nome se alterou para Rússia, com o desmembramento da URSS, esta a voltar aos processos desse estilo politico. 
Vamos ao que interessa. No mundo actual, onde no mundo ocidental, domina a democracia como regime, contudo somos cada vez mais controlados pelas grandes instituições mundiais e pelas grandes potencias a nível mundial. Falo, mais especificamente, de países como os EUA e a Rússia, por via das suas agências secretas.
Fazendo uma análise mais a fundo, começando pela influência russa na vida de políticos opositores ao regime e de activistas. Refiro-me mais profundamente no sistema "kompromat". Em que consiste este modelo de espionagem? Consiste em recolher material comprometedor relativo a figuras de liderança política, tanto aliados como adversários. Podem ser tanto informações financeiras, como indícios de corrupção, como atividades sexuais. Um exemplo mais concreto: o caso de John Vassal. Vassal era à época um funcionário da embaixada do Reino Unido em Moscovo. Estávamos na década de 1950. Era homossexual e envolveu-se com um prostituto-espião num quarto de hotel. John Vassal aceitou ser espião. Sobretudo porque, à época, a homossexualidade (e a prática de sexo homossexual) era criminalizada no Reino Unido. Temia ser preso. Mas acabaria por sê-lo, anos mais tarde, quando o caso finalmente deu à estampa no Reino Unido. Cumpriria quase duas décadas na prisão por causa da espionagem.
O pior é que esta situação também acontece com os EUA e como estes dois existem muitos.Será que a nossa privacidade está segura? Não, não está. 
Uma obra de George Orwell que se intitula de Big Brother, previu uma situação deste género, em que todos seriamos observados até nas situações mais intimas. 
Como ele próprio diz: "Ver aquilo que temos diante do nariz requer uma luta constante." E com esta afirmação me deixo com a esperança de que algum dia este mundo mude de forma positiva. 

quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

Politicas de hoje (por João Campos)

Já afirmava o nosso caro Jean- Jacques Rousseau: "Em política, tal como na moral, é um grande mal não fazer bem, e todo o cidadão inútil deve ser considerado um homem pernicioso." 
Nos nossos dias, temos deparado com muitas transformações politicas, sociais, tecnológicas, a nível da saúde, por aí fora. Mas certas opiniões, citações, textos, demonstram que continuam a ter a sua razão, apesar do tempo em que foram escritas. 
Após um ano de governo da geringonça o nosso país conseguiu aumentar a dívida pública, cada vez mais aumentam as desigualdades sociais, as taxas de juro são negativas, existe falta de investimento o que leva a economia portuguesa a não ser capaz de crescer. 
Mas o que será que se passa para que isto esteja a acontecer?
É muito simples. Os atuais governantes aplicam uma politica do voto, pouco se importando com o estado e o risco que essas acções possam ter no futuro do nosso país. Por exemplo a devolução dos rendimentos, deveria de ser uma medida tomada a médio e longo prazo, mas optaram por devolver tudo de uma só vez; outro dos exemplos é o aumento nos salários e depois aumentar os impostos indirectos, ou seja, dão num lado e tiram do outro. Por outro lado temos a questão das licenciaturas que é sobejamente vergonhoso para o nosso país, mas o que é mais surpreendente é que esta situação acontece em todos os partidos políticos em Portugal. Isto vai de mal a pior. Cada vez mais temos gente medíocre a participar na politica, tendo por base o comportamento vexame do Bloco de Esquerda, mostrando má educação por um lado e falta de consideração por outro lado, por um líder politico que representa um país tão democrático como o nosso. 
Que é feito dos sindicatos e daquelas greves frequentes promovidas pelos mesmos?
O país esta por um fio, desde o estado aos bancos, das empresas aos consumidores, as dívidas estão a aumentar cada vez mais, resultante das decisões tomadas pela geringonça e não se vê manifestações, ataques e criticas. Será que existe algum acordo/pacto secreto entre o governo e os sindicatos? O que me dá a entender é que esta vertente da sociedade portuguesa goza do apoio dos partidos de extrema esquerda e por conseguinte beneficiam de uma assaz paz pública.
Vivemos em tempos em que a informação corre muito rapidamente por causa da grande evolução da tecnologia mas, contudo, temos no nosso País uma imprensa, na generalidade, incompetente em muitos casos, cada vez mais controlada e dominada pelos partidos políticos principalmente os que estão no governo, o que prejudica a transmissão da informação correta e esclarecedora para o povo português. 
O que será de nós se isto continuar como está?
Na minha perspectiva, Portugal passará por um pesadelo a nível financeiro e económico, como a nível social. A austeridade será ainda pior do que foi nos tempos em que a Troika cá esteve pois andamos a gastar cada vez mais e a poupar cada vez menos. Iremos passar por piores condições de vida em relação aos tempos idos. 
Em última abordagem, na politica internacional, está-se a assistir a uma mudança drástica a nível governamental com a vitória de Donald Trump nas eleições dos EUA. Neste momento os partidos com ideias de socialismo de esquerda estão a ganhar mais força. 
Acabo esta reflexão/desabafo deixando uma dica para os nossos caros leitores citando uma boa afirmação de John Stuart Mill "No final de contas, o valor de um Estado é o valor dos indivíduos que o compõem."

segunda-feira, 19 de setembro de 2016

A Democracia e a Sociedade (por João Campos)

"A democracia surgiu quando, devido ao fato de que todos são iguais em certo sentido, acreditou-se que todos fossem absolutamente iguais entre si." Já dizia o nosso estimado Aristóteles. 
A democracia, é considerada como o governo do povo, para o povo. Segundo os filósofos Platão e Aristóteles a politica deve ser desempenhada pelo cidadão que seja sábio, justo e virtuoso. Segundo Platão a justiça representa o harmonia entre a sociedade e o individuo. Para Aristóteles a ética é a auto-realização do individuo, mais concretamente apresenta-se como uma vida virtuosa com base na razão, o mesmo se pode dizer da politica que é a condição de auto-realização da "polis". Existem dois tipos de democracia: a directa e indirecta. Na directa o povo participa directamente nos assuntos políticos através de referendos e outras formas de consultas populares. Na indirecta o povo também participa nos assuntos políticos através do voto escolhendo os seus representantes. 
Dentro deste estilo, podemos dividir em três géneros: liberal, social e elitista. Para Constant o liberalismo representa a liberdade do individuo em sua relação com o Estado, isto é, é a liberdade entendida como participação directa na formação das leis através do corpo político cuja máxima expressão está na assembleia dos cidadãos. É compatível com o estado liberal em que o próprio reconhece alguns direitos fundamentais tais como a liberdade de pensamento, de religião, de imprensa, de reunião, entre outros. No que toca ao socialismo, nas suas diferentes versões, o ideal democrático representa um elemento integrante e necessário, mas não constitutivo. O socialismo defende o reforço da base popular do Estado. Por outro lado, o ideal democrático não é o fundamento do socialismo, porque a essência deste sempre foi a ideia da revolução das relações económicas e não apenas das relações políticas, da emancipação social, como disse Marx, e não apenas da emancipação política do homem. Na vertente do elitismo, mais conhecida como a Teoria das Elites, é uma vertente da ciência política baseada no princípio minoritário, segundo o qual o poder político está sempre nas mãos de uma minoria bem ajustada. Elitista é o sistema que se baseia no favorecimento de minorias, normalmente constituídas por membros da aristocracia ou de uma oligarquia, estabelecida na Educação e bons costumes.
Será que, como sociedade, estamos preparados para este sistema de governo? 
Na minha opinião como comunidade de um país democrático, temos que colmatar alguns défices a nível de mentalidade. Ainda somos facilmente influenciáveis pela classe politica devido à nossa ignorância, nos eventos públicos usamos frequentemente o calão como forma de insulto tornando desagradável o que deveria ser agradável, menosprezámos a opinião do outro principalmente quando ele se apresenta como individuo culto, entre outros. 
Já um dos nossos grandes escritores Eça de Queirós escreveu uma grande obra intitulada de "Os Maias" em que retrata a sociedade daquela época. Mas se vimos bem este livro é demonstra ser tão actual. Os problemas que a sociedade apresenta e que ainda não consegui colmatar, nomeadamente na educação onde aparenta ser uma aposta que não é a mais correta; na politica havendo um sistema poluído de gente corrupta; no jornalismo em que, como se vê, é, em alguns casos, incompetente e influenciável e no seio das variadas organizações. 
Claro que existe sempre exeções e dentro de um país não podia faltar as pessoas competentes, que nas suas acções predominam as decisões mais corretas e que têm o intuito de mudar as mentalidades e de virar a situação de crise em que vivemos, mas elas são desprezadas e postas de lado por aqueles que são medíocres de pensamento e de ideias.

quarta-feira, 25 de maio de 2016

Desporto em Portugal (por João Campos)

Acabou mais uma época desportiva em Portugal. Mais uma vez os troféus foram ganhos por um dos grandes que existe no nosso país. Quando falo em grandeza, refiro-me ao prestigio que as instituições desportivas apresentam na nossa nação. 
Todos sabem que o futebol é aquela modalidade que o povo aprecia mais, que, por vezes nos une, por outras causa separação e consequentemente outras atitudes e comportamentos que influenciam sobejamente a nossa sociedade. 
O que é que o futebol tem a mais que os outros desportos?
Uma questão boa para que haja uma pequena reflexão. Claro que, não posso deixar de me prenunciar sobre o meu gosto por este divertimento, mas prefiro dar mais importância a outras modalidades que dão mais ênfase há nossa pátria, como por exemplo o hóquei em patins o desporto colectivo que mais alegria deu por parte da nossa selecção. Comprovo aqui este facto mostrando as palmarés que os nossos seleccionados nos deram: Campeonatos do Mundo- 15; Campeonatos da Europa- 21; Taça das Nações- 18 e por fim Taça Latina- 14. Todos este troféus foram ganhos pelo escalam principal. E tivemos um jogador de campo que, para muitos, foi e continua a ser o melhor de todos os tempos, cujo nome é Livramento e representou o Sporting Clube de Portugal. Temos de ter em conta claro o que os clubes nacionais ganharam nas provas externas como por exemplo: S.L.Benfica- Liga Europeia: 2, Taça CERS: 2; Taça Continental: 2 ( vai disputar mais uma competição deste género para a próxima época) e Taça Intercontinental: 1 ( se ganhar a Taça Continental vai disputar também mais este troféu na próxima época); F.C.Porto- Liga Europeia: 2;
Taça CERS: 2; Taça das Taças:2; Supertaça Europeia: 1; Sporting C.P.- Liga Europeia: 1; Taça CERS: 2, Taça das Taças: 3 e por fim o Óquei de Barcelos: Liga Europeia: 1; Taça Continental: 1; Taça das Taças: 1 e Taça CERS: 2. Fora estas conquistas internacionais por parte dos clubes e selecções temos a espectacularidade e o prazer que dá ver este desporto.
Após isto ainda falam de futebol?
Mas ainda temos os desportos individuais onde representam muito bem ao mundo o que o grande lusitano é capaz de fazer. Por exemplo: no judo temos a Telma Monteiro, que, minha opinião, é a súpero de todos os tempos. Temos também o Nelson Évora, outro grande atleta que dá glória ao nosso atletismo. Rui Costa e Agostinho Oliveira os dois melhores ciclistas portugueses, sendo que, para mim, o Rui Costa foi o superno. E por aí fora.
Em suma, após o apresentado devíamos apostar mais no desporto na generalidade, e incentivar os jovens na prática das variadas áreas desportivas.

domingo, 10 de abril de 2016

A politica em Portugal nos dias de hoje (por João Campos)

De facto não sei onde isto vai parar. O que vejo na vida politica portuguesa é de meter dó. 
Em primeiro lugar temos um Bloco de Esquerda e um PCP que promete repor tudo o que a austeridade tirou, mas esqueceram-se de a cumprir. Eles intitulam-se a favor da democracia e pelo respeito da mesma mas são os que mais a desrespeitam. Mas o que me mete muita piada é que tudo o que acontece de mal no mundo ou quando são obrigados a rectificar orçamentos é tudo culpa da direita ( se é que as direita, as esquerdas e os centros existem no sistema do nosso país). Ainda para mais não foram capazes de se prenunciar sobre o caso em Angola, daqueles activistas que foram presos por lerem livros.
Em segundo lugar o PS está a fazer uma politica populista e vamos ter consequências sobejamente graves no futuro próximo. Nota-se mesmo que existe uma exiguidade no nosso governo.
Em terceiro, sou de opinião que a oposição esta a fazer um bom trabalho. Não é que eu seja apoiante de partido algum, que não o sou, mas tenho que louvar aquilo que esta certo e repreender aquilo que esta mal. Portanto a coligação CDS/PSD estão a fazer o seu trabalho, ( se é que ainda prevaleça essa junção de grupos).
Por último gostaria cito uma frase de um filosofo: "A politica não deveria ser a arte de dominar, mas sim a arte de fazer justiça."- Aristóteles



segunda-feira, 4 de abril de 2016

Terrorismo e outros temas (por João Campos)

        Já começou a 3ª Guerra Mundial. Com esta história do Estádio Islâmico e os actos que este grupo armado comete poderá desencadear uma conflagração sobejamente pior que as anteriores. 
Entretanto, fiquei com uma dúvida: como deveria-mos chamar a estes feitos? De terrorismo? Talvez, tendo em conta os comportamentos que tiveram em Paris e em Bruxelas. 
        Embora não acreditem no que irei dizer mas isto é verdade, os elementos deste bando têm estudos superiores. E agora vocês perguntam: Se eles têm o canudo porque é que optaram por este caminho? ou como é possível terem estas atitudes se eles são ilustrados?
        Pois é! Isto mostra que até o mais culto pode ser induzido para estas situações!
Agora, nós não deve-mos temer este tipo de pessoas ou agremiações deste género porque esse é um dos objectivos deles! Para além de sofrermos juntos com os povos franceses e belgas, também não podemos esquecer que existem países com habitantes a passar muita fome e que sofrem por causa de gente medíocre e incompetente que só pensa nos seus interesses. Por exemplo o que aconteceu em Angola, salvo o erro 17 activista foram presos segundo acusações estúpidas e só de quem é mesmo ignorante, e alerto vos para uma coisa esta nossa ex-colónia vive numa ditadura disfarçada de democracia.
        Alerto para estes 3 factos que são deveras importantes para que desenvolvamos uma sociedade muito melhor.


terça-feira, 15 de março de 2016

Será o namoro um ato de verdadeiro amor? (por Vicente Carvalho)

        O namoro é algo que me suscita interesse, pois acho bonito a atração entre duas pessoas que, com o passar do tempo, se vão amando incondicionalmente. Será, contudo, verdadeiro o amor entre duas pessoas ou uma mera atração física? Sim e não!
        As pessoas procuram, desde sempre, um parceiro que seja bonito, esqueçendo-se que, quando chegarem à velhice (se chegarem, claro!), ambos estarão debilitados e terão as suas anatomias repletas de rugas, papos, peles flácidas, etc. Se perguntarmos aos casais porque que se amam, eles, na generalidade, respodem certamente que se amam por causa da beleza, da inteligência ou outras qualidades que façam com que os parceiros se atraiam mutuamente. Isto fortifica certamente a teoria de que oconceito generalizado amor é apenas um interesse que as pessoas têm pelas qualidades que invejam uns dos outros.
        O verdadeiro amor manifesta-se em apenas dois casos: num casal que se amam sem saberem as razões que motivam tal coisa e em casais que se complementem através de algo que falte a cada um dos parceiros. O amor é e será sempre verdadeiro sempre que estes dois casos acontecem e não haverá nada que as pessoas possam fazer para alterar esta realidade oculta por todos os meios sociais que nos abrangem!
        O amor não se observa, sente-se! O amor tocas-nos profundamente no coração sem nos avisar, pois, quando menos esperas, começas a amar alguém que te ama incondicionalmente! O amor é a melhor que nos pode acontecer, pois é muito bom quando somos amados por alguém que nos ama!
         Em suma, devemos amar verdadeiramente as pessoas que nos amam assim como Romeu e Julieta se amavam mutuamente!          

segunda-feira, 14 de março de 2016

E Pluribus Unum (por João Campos)

        Gosto particularmente do significado desta frase em latim, que significa " De todos um". Este epígrafe tem muitos significados morais: a união de um grupo de trabalho, de um movimento, de um equipa, etc. 
        Porque é que eu escolhi esta expressão em particular? Porque é o que mais falta faz na nossa sociedade! Cada vez mais existe uma mentalidade de exclusão por parte de um determinado grupo de pessoas, havendo, contudo, casos à parte! 
        Mas porque é que isto acontece? Esta é uma das perguntas que não tenho como responder.
Vejo tanta desonestidade, tanta gente interesseira que só pensa no partido que pode tirar das pessoas mais abastadas, da desonra que muitas pessoas demonstram....
        Meus caros, deve haver uma mudança drástica nestes comportamentos cívicos, para que possamos construir uma comunidade melhor e mais evoluída em termos culturais!
        Em suma gostaria de apelar a que sejamos um povo mais unido e que nos transformemos " De todos Um".


domingo, 13 de março de 2016

Será a civilização humana tão civilizada como a raça animal? (por João Campos & Vicente Carvalho)

        Às vezes gostaria de ser um cão doméstico para só pensar em mimo, outras vezes uma ave de rapina para ver ao longe o que se passa cá em baixo, outras de ser um leopardo para poder correr tão depressa. 
        O que diferencia os animais de nó Homens? Tenho momentos em que penso que somos todos iguais, mas depois chego á conclusão de que somos mais racionais, mas o que vejo no meu quotidiano faz-me voltar a pensar que os animais são melhores que nós! 
        Porque é que isto acontece? É muito simples.Os comportamentos deste ser precedente leva-me a duvidar das suas capacidades e qualidades como ser pensador que é. O ser humano sabe que tem capacidades quase sobrehumanas para mudar tudo à sua volta mas, em vez de consertar aquilo que está mal, torna as coisas ainda piores, declarando guerras a outros seres humanos, criando cenários de pobreza extrema e, consequentemente epidemias. Como se não bastasse, o ser humano nega-se ainda a usar o pensamento e a ver as coisas para além das fachadas que lhe são apresentadas, alegando que foi Deus que criou Deus tal como ele é agora e que não permite o pensamento abstrato, pois, caso contrário, lança-lhe um raio letal a partir do céu e envia essa pessoa para o inferno! Toda esta ignorância contribui para nossa sociedade repleta de "anticristos", em que essa cambada de hipócritas usa a inocência dos povos para colocar o nosso mundo na "cauda" do Universo! 
        A solução para este problema é quase óbvia: temos de melhorar a educação das nossas crianças para garantirmos um futuro melhor, apostar mais na cultura para que os adolescentes e adultos se sintam alertados para as consequências que esta idiossincrasia apresenta. Só assim a civilização humana será tão civilizada como a raça animal!