Escrevo um poema para ti,
numa manhã de primavera
em que os rouxinóis cantam
e as fragatas navegam nas
águas de um rio renascido.
numa manhã de primavera
em que os rouxinóis cantam
e as fragatas navegam nas
águas de um rio renascido.
Escrevo um poema para ti,
doce melodia da existência,
doce encanto da mocidade
que canta o fulgor d’um
poeta, essa criatura
fingidora e pedante.
doce melodia da existência,
doce encanto da mocidade
que canta o fulgor d’um
poeta, essa criatura
fingidora e pedante.
E estes versos, puras odes
de um coração imaturo que
aprendeu a amar com um
manual de instruções de
um videojogo criado no Japão.
de um coração imaturo que
aprendeu a amar com um
manual de instruções de
um videojogo criado no Japão.
E estas palavras, amargas
oitavas corroboradas por um
vento que sopra as nossas memórias,
as nossas lembranças de um
mundo perfeito que agora está perdido.
oitavas corroboradas por um
vento que sopra as nossas memórias,
as nossas lembranças de um
mundo perfeito que agora está perdido.
Que tudo isto entre no teu
olhar com a sonoridade de um canto,
como uma serenata cantada por um
trovador à sua amada nas
ruas de euforia que ele viu passar.
olhar com a sonoridade de um canto,
como uma serenata cantada por um
trovador à sua amada nas
ruas de euforia que ele viu passar.
E esse trovador sou eu
escrevendo este poema para ti.
escrevendo este poema para ti.
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