"Não se descuide de ser alegre - só a alegria dá alma e luz à Ironia, à Santa Ironia - que sem ela não é mais que uma amargura vazia." - Eça de Queiroz

segunda-feira, 16 de janeiro de 2017

Big Brother (por João Campos)

Já dizia o nosso caro George Orwell: "Todos os animais são iguais, mas alguns são mais iguais do que outros."
Esta afirmação representa uma critica de forma total de como Estaline estava a corromper com os ideais socialistas da revolução na antiga União Soviética. Contudo este país cujo nome se alterou para Rússia, com o desmembramento da URSS, esta a voltar aos processos desse estilo politico. 
Vamos ao que interessa. No mundo actual, onde no mundo ocidental, domina a democracia como regime, contudo somos cada vez mais controlados pelas grandes instituições mundiais e pelas grandes potencias a nível mundial. Falo, mais especificamente, de países como os EUA e a Rússia, por via das suas agências secretas.
Fazendo uma análise mais a fundo, começando pela influência russa na vida de políticos opositores ao regime e de activistas. Refiro-me mais profundamente no sistema "kompromat". Em que consiste este modelo de espionagem? Consiste em recolher material comprometedor relativo a figuras de liderança política, tanto aliados como adversários. Podem ser tanto informações financeiras, como indícios de corrupção, como atividades sexuais. Um exemplo mais concreto: o caso de John Vassal. Vassal era à época um funcionário da embaixada do Reino Unido em Moscovo. Estávamos na década de 1950. Era homossexual e envolveu-se com um prostituto-espião num quarto de hotel. John Vassal aceitou ser espião. Sobretudo porque, à época, a homossexualidade (e a prática de sexo homossexual) era criminalizada no Reino Unido. Temia ser preso. Mas acabaria por sê-lo, anos mais tarde, quando o caso finalmente deu à estampa no Reino Unido. Cumpriria quase duas décadas na prisão por causa da espionagem.
O pior é que esta situação também acontece com os EUA e como estes dois existem muitos.Será que a nossa privacidade está segura? Não, não está. 
Uma obra de George Orwell que se intitula de Big Brother, previu uma situação deste género, em que todos seriamos observados até nas situações mais intimas. 
Como ele próprio diz: "Ver aquilo que temos diante do nariz requer uma luta constante." E com esta afirmação me deixo com a esperança de que algum dia este mundo mude de forma positiva. 

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