Eles não sabem nada! Eles pensam que sabem
Mas, afinal de contas, eles não sabem nada sobre as coisas!
Por que razão saberiam eles alguma coisa
Sobre a pertinente relatividade das questões
Mais remotas do pensamento livre de um sujeito
Subordinado a uma causa perdida que
Outrora fora começada pelos fariseus
E pelos cavaleiros da verdade blasfema e herética.
Eles são como vampiros! Levam tudo e não deixam nada,
Desde a Grécia antiga até aos romanos, levado a rasto pelos visigodos
E pelos templários em seus galopes cruéis.
Onde estão Aristóteles e Platão, Sócrates e Epicuro,
Aqueles que trouxeram o pensamento livre e a deram voz ao intelecto
De um povo que guiou impérios posteriores na antiguidade?
Desde os tempos do liberalismo de John Locke até ao Marxismo de Karl
Marx
Houve revoluções e mais revoluções, mas nenhuma satisfaz a sociedade,
Que tem sede de mais e mais, não se contentando com o que tem,
Afinal o que queremos nós? Afinal o que somos nós
Quando comparados com o mundo que nos rodeia?
Quem somos nós no meio desta sociedade onde
As santidades são as veias do anticristo?
Quem seremos nós num futuro onde
Só acontecerão repetitivas reencarnações do passado?
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