espirituoso, com uma força inabalável,
Uma postura rebelde perante as suas convicções, presente na sua felicidade,
Irradiada pela cor do brilhantismo da paixão pela Arte abstrata
E deslumbrado pela simplicidade dos pequenos prazeres.
Este, sedutor, pensando nas meras utopias, alimentando a sua fantasia,
Pondera sobre a essência da desobediência, a desordem da racionalidade,
A existência da vida expressa nas palavras sábias, duradouras
E no quão as mudanças podem ser as ondas turbulentas do caminho.
Devaneando sobre as suas vivências distintas, perdidamente,
Atenta-se na aragem repentina, fria, esmorecendo-se o seu rosto pálido,
Olvidado do encantamento das pétalas da mocidade.
Consciente do discernimento da finura que o dardeja,
Inopinadamente, é assombrado pela dureza dos seus passos
E pela sua diferença da atroz frivolidade.
Então, o espírito alienado, em vez de se vergar perante o declive dos muros,
Ostenta uma atitude de coragem, percecionando que a adaptação é fulcral
Num mundo em mudança, em que a diferença é um veículo de prosperidade.
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