expressa num quadro que
o artista, perdido numa alma
criadora, pinta, sem pincel,
linhas infinitas de sabedoria.
E o cântico da frescura
dos seus verdes anos, escrito
sob as oitavas de belos madrigais,
enaltece o doce encanto d’uma
écloga circulando pela natureza.
E, entre as tintas da imaginação,
surge uma obra de arte que, forjada
a partir da artificialidade d’um soneto,
voa por entre as estrelas e um luar
perdido na jovialidade do meu ser.
E uma criança, pura e inocente
e aos olhos d’uma mãe encantada,
tece seus passos pelo jardim
das suas memórias doces e amargas
rumo a uma mocidade cordial.
Sem comentários:
Enviar um comentário