Inconstante em cada passo dado na monotonia da vida,
Dúbio nas suas convicções, apresentando um semblante insatisfeito
E apreensivo em arriscar, cismando no seu orgulho altivo bem como pretensioso.
Conservando a sua capa de sobranceria, pressentindo os receios à superfície do tino,
Encarcerado num egoísmo profundo, alçando o olhar sob o horizonte,
Esperando a redenção divina, o perdão das imperfeições dum passado remoto
E acarretando com os erros, naturalmente, erguendo a cabeça perante os obstáculos.
Após reerguer-se da profunda reflexão sobre as repercussões dos atos condenáveis,
Deve marchar e prosseguir no seu caminho, em direção ao brilhante pôr do sol,
Sem turbulência no seu barco à vela, com o motor transparente a brilhar
E exibindo um sorriso perante a alacridade que é a substância da vitalidade!
A incerteza do futuro e o volutear duma mente complexa, repleta de ideias,
Desfiguram a realidade, melindrosa na sua natureza,
Transmitindo o idealismo e os sonhos, presentes nos traços rabiscados e desalinhados com a existência dum presente e da futuridade vindoura,
Gerando um contra-senso produzido nas cabeças, pinceladas a branco e a cinzento!
Sem comentários:
Enviar um comentário