Um dia, quando o Sol raiar sobre as trevas
E os pássaros cantarem a virtude da sua natureza,
Pintarei um retrato mais fiel da Gioconda
E todo o mundo sonhará sob o luar.
Um dia, quando as nuvens partirem
Por entre as extensas planícies do desencanto,
Descansarei à sombra do lirismo itinerante
E os meus versos ecoarão nos teus ouvidos.
E, tu, alma jocosa de constantes devaneios,
Repousarás calmamente ao meu lado
E te deleitarás com o brilho das estrelas
Que decoram o céu que nos rodeia nesta noite.
Um dia, quando a primavera chegar
E as fragatas e os rouxinóis reinarem na fauna,
Já cá não estarei eu para observar
A beleza e o encanto da tua mocidade.
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