Por vezes gostava de poder fugir de vez,
Esconder-me onde ninguém me pudesse descobrir,
Desaparecer do mapa sem que ninguém desse por mim,
Sem que ninguém soubesse.
Esconder-me onde ninguém me pudesse descobrir,
Desaparecer do mapa sem que ninguém desse por mim,
Sem que ninguém soubesse.
Ah quem me dera ser livre como um pássaro,
Viver numa casa de campo rodeado de campos por cultivar,
Ouvindo o som da natureza, do vento a soprar nas árvores,
O cheiro a relva natural, observar as cores das flores na primavera.
Viver numa casa de campo rodeado de campos por cultivar,
Ouvindo o som da natureza, do vento a soprar nas árvores,
O cheiro a relva natural, observar as cores das flores na primavera.
Quem me dera poder isolar-me de tudo o resto,
Desta sociedade cheia de podridão,
Cada vez mais egoísta, sem valores nem princípios,
Quem me dera poder sair deste contexto.
Desta sociedade cheia de podridão,
Cada vez mais egoísta, sem valores nem princípios,
Quem me dera poder sair deste contexto.
Por vezes sinto o desejo de solidão,
Um desejo insaciável e incurável que não larga os meus pensamentos,
Que se pegou ao meu corpo e á minha alma de tal forma,
Que me consome as ideias e as atitudes.
Um desejo insaciável e incurável que não larga os meus pensamentos,
Que se pegou ao meu corpo e á minha alma de tal forma,
Que me consome as ideias e as atitudes.